Aprendi que o sol nasce para
todos. Porém, pra alguns, como dizem, parece nascer quadrado, pois as chances e
oportunidades não são iguais para todos...
Aprendi que as pessoas se
desgastam demais por coisas fúteis, perdem dinheiro, tempo, energias e, muitas
vezes, a própria vida...
Aprendi que o ser é melhor que o
ter, mas que o ter é mais valorado que o ser...
Aprendi que trocar acusações é
desgastante e não me engrandece nada, antes trocar abraços, beijos no rosto,
palavras de afeto e apertos de mão...
Aprendi da necessidade de autocontrole
sobre nossa psique e nossas emoções, pois é preciso lembrar o quanto uma “descarga”
de insultos, palavrões e ofensas atingem e ferem nosso ego...
Aprendi que lidar com pessoas que
emanam esse tipo de discurso é uma necessidade do homem, uma autodefesa...
Aprendi que se nos deixarmos
dominar por pessoas negativas seremos não só vítimas, como também pessoas
mentalmente perturbadas, com problemas emocionais, psíquicos e depressivos...
Aprendi que não tenho direito de
julgar ninguém, porque “quando você aponta o dedo para o outro, três outros
apontam para você”...
Aprendi que se eu me deixar
dominar por discursos ofensivos vou me autoflagelar, que minha mente vai
criando “memórias killers” que vão assassinando e matando minha vida e meu
espírito...
Aprendi que a gente vive
apressado, apressado, apressado... às vezes é preciso parar, refletir, dar um
tempo, deixar que o tempo me dê as respostas que tanto procuro e deixar que as
coisas aconteçam naturalmente...
Aprendi que todos nós deveríamos
aprender um pouco da psicologia humana e de doenças psicossomáticas para
aprendermos a lidar com as diversas descargas de discursos de ódio motivados
por diferenças religiosas/preconceito, racismo, etc. que escutamos todos os
dias...
Aprendi da nossa necessidade de
tentar estabelecer certa harmonia com as pessoas que nos cercam, bem como com nossas
próprias emoções e pensamentos...
Aprendi que o ser humano tem uma
grande dificuldade de reconhecer o quanto ele é frágil, às vezes mesquinho,
desleal, submisso/dominador, etc...
Aprendi que na vida há uma
balança que precisa ser ponderada, de que de toda relação é possível extrair
coisas boas e ruins, são dois pesos, duas medidas, é preciso ponderar palavras
e decisões...
Aprendi da importância de nos
amarmos mais e de chorarmos menos, de o quanto isso influencia na nossa vida e
na nossa história...
Aprendi que o ser humano é como
uma caixinha de presentes, ele pode nos surpreender tanto para o bem quanto para
o mal...
Aprendi que nem todo rico vive em
paz e que nem todo pobre sonha em ser rico...
Aprendi que estar em paz, muitas vezes, é mais
importante que o próprio dinheiro, porque, de fato, se não conseguimos
administrar nossas próprias emoções como poderemos estar psicologicamente
saudável pra ganhar dinheiro?
Aprendi que a paz de espírito
pode ser o melhor remédio para curar nossas feridas, mágoas, tristezas e
frustrações...
Aprendi que a paz não é algo pra se declamar
da boca pra fora, que há pessoas que vivem pregando e falando de paz quando, na
verdade, seu espírito e sua alma estão em guerra, que é um corpo em contradição
que prega coisas que nem ele mesmo vivencia...
Aprendi que não há paz sem guerra
e que não há guerra sem paz, de que o homem é um ser em evolução, que seu humor
e estado de espírito varia...
Aprendi da necessidade de
reconhecer minha pequenez frente a grandiosidade do mundo e de reconhecer minha
grandiosidade frente a pequenez do mundo...
Aprendi que passado é passado, que não devo me culpar
por coisas/palavras ditas sem pensar, que o que passou passou, que a
necessidade de eu me libertar de coisas/memórias ruins só demonstram que eu
tenho amor próprio, que coisas ruins e boas acontecem com todos nós...
Aprendi a aprender que não sou
menor/melhor que ninguém, que
a regra do “cada um colhe aquilo que planta” seria justa se todos nós tivéssemos
as mesmas oportunidades, que é mais fácil julgar e apontar o dedo para o outro
que para nós mesmos...
Aprendi que se as pessoas
olhassem para si mesmas com um olhar mais clínico que seriam mais capazes de se
auto-superar, que lutariam mais em prol de seus próprios objetivos e que seu voo
poderia ser mais alto...
Aprendi que a maior barreira para
a realização de nossos planos/objetivos está em nós mesmos, que afirmações
negativas atrai coisas negativas, que afirmações positivas atrai coisas
positivas, de que é preciso treinar e administrar o nosso subconsciente para uma
linha mais positivista...
Aprendi que não devo me culpar
pelo que não aconteceu, que coisas boas e ruins acontecem porque existe uma
coisas chamada destino. Porém, nem sempre o destino parece ser justo conosco,
às vezes ele nos crucifica, machuca e, também, se encarrega de cicatrizar as
feridas e marcas deixadas com o tempo...
Aprendi que amor próprio é coisa
que não se compra, que chega um dia que precisamos treinar nossa psique para
nos amar mais que aos outros, que só assim será possível bloquear os efeitos
que discursos negativos (coisas exteriores a nós) exercem sobre nossa psique,
na tentativa de harmonizar e estar em paz com nosso espírito...
Aprendi da necessidade de estar
em paz consigo mesmo, que atraímos aquilo que exteriorizamos, que discursos de
ódio e desprezo fazem proliferar o ódio e o desprezo, que discursos de amor
fazem proliferar o amor nos quatro cantos do mundo...
Aprendi que corações são como
lagoas, precisam ser acalentados para que não represem e que fluam no seu curso
normal...
Então, vamos espalhar mais amor,
libertar-se da culpa do que você fez e/ou deixou de fazer... o tempo é o agora,
é preciso correr, corra, se tropeçar, se levante, erga a cabeça e siga em
frente, sem olhar para trás...
Eu me amo... eu me amo... eu me
amo...
Andréia Franco
Aparecida de Goiânia,
06 de setembro de 2015.
Esse é o tamanho de você. Coerente, concisa, focada na sua grandeza como pessoa saída da adolescência, juventude e buscando a sua vida adulta. Você, agora, é o resultado de todos os seus erros e acertos colocados na balança de sua existência atual. Se se inclina para bem é porque aprendeu com os próprios erros. Nós não temos a obrigação de sermos cem por cento bons. Temos sim a obrigação de lutarmos contra nossas más inclinações a todo instante e toda hora. Assim, seremos bons, um dia. Você caminha numa direção certa em busca da luz. Não é atoa que gosto de você, minha grande amiga, Andreia Franco.
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