Imagem retirada do site: http://www.proativarh.com.br/blog/?tag=relacionamento
Resolvi
escrever esse texto hoje com base em minha experiência de mundo, falo isso
porque ao longo de nossas vidas pessoas vem e vão, são passageiras, e acabamos
por ter que administrar nossa relação com o outro, porque o outro existe e
precisa ser reconhecido como tal.
Vamos entender
primeiro que o homem, além de homem, é também um animal, e que por isso ele age
por instinto, de maneira que há diversas maneiras de manifestarmos esse nosso
outro lado, como, por exemplo, em situações de extrema tensão, de raiva, da
traição do par/amigo ou companheiro, etc.
Somos pessoas
diferentes e, por isso, agimos de maneiras diferentes mediante as mais diversas
situações e, também, temos histórias de vida diferentes, falo isso em se
tratando de frustrações, problemas saúde, dificuldades em lidar com problemas,
histórico de vida, de saúde e mental, etc.
Então, vamos
lá, precisamos entender que cada ser é único e particular, uma vez que todos
nós, ao longo de nossa história, carregamos certa bagagem onde estão guardados
nossos segredos mais ocultos, mais secretos, aqueles que raramente partilhamos
com outras pessoas porque são unicamente nossos e de mais ninguém.
Para
aprendermos a lidar com os outros, primeiro, precisamos aprender a lidar com
nós mesmos, a administrar nossas emoções, pensamentos, problemas, frustrações,
etc. É mais que lógico que quando estamos psicologicamente frágeis influências
negativas agem mais facilmente em nosso subconsciente, causando-nos danos
muitas vezes irreversíveis.
Pensar em
lidar com pessoas externas a nós caminha para os liames da psicologia, psicoterapia
e psiquiatria, e outros. Vamos entender que toda a bagagem que carregamos ao
longo de nossa vida tem-nos trazido sensações de angústia, temor, insatisfação,
medo, etc., de maneira que o acúmulo de tais sentimentos, em algumas vezes,
acabam por desencadear problemas que agridem e matam o que temos de melhor,
como nosso sorriso, nossa esperança, nossa liberdade, e outros, e podem ser
descritos, conforme as áreas acima descritas, como doenças como a síndrome do
pânico, a esquizofrenia, transtornos relacionados ao excesso de ansiedade,
depressão, etc.
A partir
disso, vamos observar que há muitos de nós que por não admitirmos nossos
problemas físicos e emocionais, acabamos por não tratá-los, o que ao longo dos
anos pode causar uma série de problemas decorrentes disso, tais como o
desenvolvimento de problemas maiores e mais difíceis de serem revertidos.
Ao entendermos
que uma pessoa altamente negativa é, em parte das vezes, uma pessoa frustrada,
medrosa, doente ou com algum tipo de distúrbio psiquiátrico, vamos entender que
ele precisa mais da nossa compreensão que do nosso julgamento. Somos aquilo que
refletimos em torno de nós, temos dificuldades em reconhecermos nossos
fracassos e frustrações.
Agora que
compreendemos que pessoas altamente negativas podem ser pessoas
psicologicamente doentes, é preciso observar que você, de vítima, para lidar
mais facilmente com tais pessoas, terá que amadurecer com isso e formar uma
visão mais analítica sobre os fatos, e quando eu falo em formar uma visão mais
analítica sobre os fatos eu estou querendo dizer que você terá que sair da sua
zona de conforto para estudar sobre o tema. Sim, vamos estudar um pouco sobre a
psicopatia, sociopatia, esquizofrenia, síndrome do pânico, etc, para que você
consiga detectar, pela forma que o seu/sua parceira age com você, se o
comportamento dele(a) tem algo relacionado com tais transtornos. Agindo de tal
maneira, você chegará ao entendimento de que tudo de ruim que você está
vivendo, psicologicamente e interiormente, poderá estar relacionado a tais
problemas do(a) parceiro(a), o que te facilitará administrar a sua relação com
quem está ao seu lado. Deixemos a
timidez de lado, vamos pesquisar, lembrando que no YouTube e na internet há
muitas palestras, documentários e textos sobre o tema. Estudar como agem
pessoas altamente manipuladoras é um bom caminho.
Enquanto você
estuda um pouco sobre o tema é preciso você, a vítima, encontrar meios e formas
para digamos “blindar” os efeitos dos discursos pronunciados pelo outro sobre a
sua mente. Sim, você terá que administrar sua mente para não sofrer mais com
isso, ou pelo menos amenizar os efeitos dos discursos que o outro lança sobre
você, discursos esses que tem a função nada menos que fazê-lo se sentir menor,
incapaz, insuficiente, etc. Na internet e no YouTube é possível encontrar bons
materiais de profissionais da área, como de Louise Ray, Augusto Cury, etc. Há
muitas músicas relaxantes e seções de relaxamento, bem como terapias via YouTube que também nos ajudam a estabilizar nosso emocional.
Agora,
partiremos para o próximo passo. Vamos entender que a negação nega a afirmação,
ou seja, uma pessoa altamente negativa, ou até mesmo dominador(a)
/manipulador(a), ela vai negar as suas reais potencialidades e, ainda, vai
tentar internalizar isso no seu subconsciente, a ponto de o seu corpo
reconhecer isso, como: “eu não sou capaz”, “eu não consigo”, “não vai dar certo”,
etc. Noutros termos, com a internalização de tais discursos em seu
subconsciente, você ficará psicologicamente frágil e se sentindo incapaz de
agir. Eis o abraço de um(a) parceiro(a) extremamente dominador, fazer você acreditar
que você não é suficientemente capaz de viver sem ele/ela.
Em
determinadas relações, é possível perceber que há uma questão de superego
também envolvida, um(a) parceiro(a) negativista ou dominador(a) tenderá a afirmar
seu próprio potencial e a negar o do outro, isso significa que ele(a) poderá
dizer o quanto a história de vida dele(a) é suficientemente boa e, a sua, é
miserável e insignificante, de que por isso você depende dele(a). Então, é
possível perceber que a negação do seu potencial é, nada mais, que um jogo do(a)
parceiro(a) que quer manter o controle da situação. Se tem uma coisa que
aprendi é que quando você entra numa relação a dois você precisa ter os olhos
de um observador, sim, deixe a pessoa se mostrar quem ela/ele realmente é, daí
após você ter uma radiografia de quem/como ele(a) realmente é, você poderá
avaliar se quer permanecer ou não na relação.
Após você
estudar sobre o tema, perceberá que cada palavra pronunciada pelo outro nada
mais é que um jogo, sim, um jogo que destrói os seus sonhos e que aniquila a
sua alma. O(a) parceiro(a) dominador(a) fragiliza sua condição psicológica para que
você não seja capaz de sair da relação. E, ainda, faz você acreditar não
conseguir viver sem ele e não ser auto-suficiente para viver sozinho(a) e
liberto(a).
Eis o jogo
maquiavélico, a vítima se sente, por sua vez, indefesa e frágil, incapaz de
agir, porque o seu subconsciente nega o seu real potencial, fazendo você
acreditar que, de fato, não é nem nunca foi capaz. Enquanto você vai caindo
nesse jogo, seu próprio corpo vai se autodestruindo, seu corpo começa criar
memórias killers que destroem, aniquilam e fuzilam tudo o que há de bom dentro
de você.
Porém, tudo
não passa de um jogo e, como num jogo, você precisa vencer e se auto-superar,
buscando meios e formas de lidar com o problema, porque você precisa deixar de
ser meramente uma vítima, precisa administrar a sua relação com o outro, de
maneira que isso não lhe roube tudo o que você tem de bom dentro de você.
Deixo aqui,
grandes amigos, o relato dessa minha experiência, para que pessoas que um dia
passaram pela mesma situação consigam driblar os efeitos dos discursos negativos
externos a nós exercem em nosso corpo e em nossa mente.
Deixe de ser a
presa, seja a leoa...
Obrigada pela
visita
Andréia Franco
Aparecida de
Goiânia, 25/10/2015.