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Venho aqui
hoje escrever este texto na intenção de estimular nossas mulheres dos quatro
cantos do mundo e de todas as cores a contarem sua história e sua experiência
de vida, frisando a importância de tal feito.
Vamos entender
que o mundo dos seres humanos é composto por homens e mulheres, de que em toda
relação, seja ela animal ou humana, há seres com genes mais predominantes a
serem dominados e outros a serem dominadores. Temos então aí a relação
dominador/dominado, manipulador/manipulado, etc.
Dessa relação,
vamos extrair a sua seiva, ou seja, o que ela tem de melhor. Toda sociedade tem
sua história, seja ela marcada por sangue, lágrimas, alegrias, sorrisos, etc,
pois assim é a vida, marcada por momentos que vem e que vão porque, de fato, a
vida não para, o tempo não para, o movimento da vida permanece até o dia da
nossa morte. Enquanto alguns nascem, outros morrem, e assim os ciclos começam
para alguns e terminam para outros.
É importante
frisar a relevância do papel da mulher para as mais diversas sociedades,
porque, de fato, se o mundo evoluiu, ela também participou e fez parte dessa
evolução. Digo isso porque, por razões culturais, sociais ou ideológicas, a
mulher, normalmente, é observada sempre em termos “diminutivos”, pois as leis,
na maioria das vezes, contribuem para que ela continue a ser reprimida, calada,
explorada, etc.
Eis o ponto a
que estou querendo chegar, é que tudo isso acontece, mas há um fator
determinante para que isso continue a acontecer ao longo dos tempos, é que as
mulheres geralmente se calam, de maneira que isso faz permanecer a ideia de que
os crimes cometidos contra as mulheres continuarão sempre em pune.
Preciso frisar
aqui que cada uma de nós sabemos de nossa realidade e de nossas condições, mas
o fato é que há sociedades que evoluíram mais ao longo dos anos e outras menos.
Porém, a lógica disso tudo é entender o papel fundamental da mulher dentro de
uma sociedade e que, caso ela continue se calando, nada vai mudar.
Hoje em dia
temos vários meios de expressar nossa opinião, seja por meio da internet (blogs,
sites, denúncias via e-mail para instituições nacionais e internacionais (como
a ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS-ONU, que cuidam para que os DIREITOS UNIVERSAIS
DA MULHER sejam cumpridos)), jornais, manifestações, eventos, panfletos
informativos, obras literárias ou de artes em geral, reivindicações para que as
mulheres ocupem também cargos públicos e outros, enfim, cada sociedade é uma
sociedade, com histórias e experiências diferentes.
Na corda bamba
entre o viver ou morrer / ganhar ou perder, é preciso apelar para as esferas
civis e criminais possíveis para a manutenção de tais direitos. O fato é que,
como diz o velho ditado: “quando a presa se a arma, o predador dorme com fome”.
Ou seja, se a mulher se armar, também de informação, para a garantia de seus
direitos, ela contribuirá, passo a passo, para que mudanças aconteçam em seu
meio social e cultural.
Tal ponto é
relevante frisar, já que mudanças numa determinada cultura/sociedade só acontecem
com o envolvimento de determinadas células que começam a se manifestar e a
opinar. Uma sociedade é o resultado de toda uma série de lutas e batalhas tanto
de um grupo/classe ou de outro, falo isso tanto na relação homem/mulher, quanto
empresarial, profissional, de categorias, cargos e salários, etc.
Mulher, saiba que
igual a tu não há ninguém capaz de ser, manifeste-se, seja na poesia, nas artes,
desenvolva seu espírito científico e questione, sim, questione seus direitos na tentativa de fazer com que sejam
devidamente cumpridos e reconhecidos em lei. Manifeste-se nem que seja
anonimamente e conte-nos o seu relato.
Precisamos
entender que cada experiência de vida é única, que cada um de nós, na verdade,
somos únicos nessa terra. Pessoas só conhecerão nossa história se nós, de fato,
a contarmos, relatarmos e deixarmos ela por escrito para que pessoas conheçam
um pouco da nossa cultura, do quanto ela pode ser pitoresca e, mesmo assim, tão
relevante para o restante do mundo.
Sociedades só
mudam se essa mudança partir, em primeiro lugar, de nós mesmos. Talvez não
vivamos o suficiente para conhecermos a sociedade que chamamos “do futuro”, mas
vamos entender que essa é a sociedade que habitará nossos filhos, netos,
bisnetos, etc. Seja uma célula atuante em seu país e tenha, quem sabe, seu nome
gravado nos livros de história e de memória cultural, seja única e eterna,
eternize seu nome na história do seu país.
Vamos entender
que na história da humanidade sempre houve sangue, choro, lágrimas e sorrisos
estampadas na luta social e cultural de um país. Então, se é para haver o
derramamento de sangue de muitas/os de nós, que seja então para melhorias
sociais e culturais de onde vivemos.
Deixo aqui
este singelo texto, não só como escritora, mas também como mulher, a fim de
estimular nossas mulheres dos quatro cantos do mundo a nos contarem o seu
relato e a sua história, bem como a denunciarem os mais diversos abusos
sofridos para que as entidades nacionais e internacionais garantam a sua
segurança e os seus direitos em lei.
Andréia
Franco
Aparecida
de Goiânia, 16/10/2015.
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