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Obrigada por sua visita ao meu blog e tudo de bom.
Venho hoje neste singelo blog tratar de
um tema que faz o indivíduo se sentir frustrado, culpado e incapaz: a sensação
de fracasso.
Um dos problemas do ser humano é querer
assumir as rédeas da vida alheia, sem ao menos permiti-lo escolher o que ele de
fato quer para sua vida e seu futuro. Está mais que provado que limites devem
ser impostos em se tratando de relações, pois projetamos no outro o que nunca
fomos ou conseguimos alcançar.
Desse modo, sufocamos o outro com uma
série de cobranças, expectativas, acusações, uma pressão psicológica que o sufoca
e oprime, já que caso ele sinta que não atendeu tais expectativas, ele se
martiriza e sente que o fracasso bateu à porta. Sim, o fracasso bateu à porta, trazendo
consigo uma série de sentimentos ruins, como o de incapacidade, frustração, de
perda, etc., de fato, um verdadeiro turbilhão de emoções que mais deixam um
sujeito doente que ajudam alguma coisa.
Não é à toa que uma das doenças mais
comuns do mundo moderno seja a depressão, pois as pessoas ao não conseguirem
alcançar as expectativas projetadas pelo outro se deprimem e se autoflagelam,
dando margem a uma série de pensamentos e sentimentos ruins que, aos poucos,
vai matando sua autoestima, seu sorriso, sua esperança, enfim, tudo que
alimenta sua alma e lhe dá vida e estímulo para viver. Para afirmar isso, cito a
seguinte frase: “quando a alma sofre o corpo padece”.
Nossa vida psíquica influencia na saúde
de nosso corpo, uma mente doente fragiliza nosso corpo a ponto de torna-lo
também doente. Isso significa, indiretamente, que ao projetarmos tantas expectativas
no outro estamos contribuindo para a formação de uma geração psicologicamente
doente. Sim, foi isso mesmo que eu disse, nosso corpo começa a assimilar tais
discursos a ponto de acreditar que, de fato, não é capaz, que não passa de um
indivíduo frustrado, que nada vai dar certo e que seus objetivos nunca serão
alcançados.
Costumo dizer que a mente humana é uma
caixinha que guarda coisas boas e ruins, quando ela tem mais coisas ruins o
corpo começa a adoecer, a ponto muitas vezes de não querer mais viver. Daí o
seu excesso de projeção virou frustração, pois você projetou tantascoisas fabulosas no outro a ponto de deixa-lo
doente. Escrevo esse texto hoje como um alerta, para dizer que as palavras tem
poder, seja para o bem ou para o mal, incorporamos e assimilamos a energia
alheia. Falo isso em razão do caos que vem se tornando o mundo onde as pessoas
sofrem pelos mais diferentes motivos, seja por falta de dinheiro, de emprego,
pressão no trabalho, estresse, desilusão amorosa, etc.
Não se autoflagele, seja seu próprio
Deus, o único capaz e suficiente de mudar sua própria vida, vá ver o pôr do sol
no entardecer, dê mais importância a relações reais, faça passeios, viagens,
comece a colorir sua vida para que seus problemas possam ser superados.
Não se culpe pelo que não aconteceu, é
preciso aprender a perder e a ganhar, as coisas acontecem ou deixam de
acontecer por um motivo, e esse motivo se chama destino.
Deixo aqui o meu abraço, até a próxima e
obrigada.
Era habitada Pelos índios que Tinham a força, A beleza e a valentia Do herói, mas Faltou-lhe a arte Da malandragem Para fazê-lo Tirar vantagem Do ouro, pedras Preciosas e iguarias Finas que o fariam Virar cowboy
Foi quando encontraram Um povo que, em termos De malandragem, eram Diplomados...
Eles encontraram nos índios Um povo fácil de doutrinar Por isso nossa terra escolheu Para nossas riquezas tomar
Ah, havia índias, servidas Ao bel prazer dos exploradores Para a sua vida adoçar, não é Só de coisas materiais que eles Satisfaziam-se, uma bela índia Era um bom aperitivo Para depois do jantar
Dom Pedro até dizia: “Elas tinham suas partes Íntimas bem cerradinhas, Seus peitos pareciam Mamões, suas curvas Eram bem esculpidinhas, Venham para cá bravos Amigos vamos o Brasil Colonizar e desse país Se apossar...”
A beleza da indiazinha, Além de mito, tornou-se Propaganda para muitos Desbravadores virem aqui parar
O índio, por sua vez, era Um ser que até então Não conhecia o capitalismo, Cuja lição foi-lhe ensinada à Base de ferro, fogo, sangue e Muitas perseguições a seu povo...
Tomaram dos Índios Nossa Pátria Amada Chamada Brasil... Mas, fico me perguntando, O Brasil não seria de Seu próprio povo?
Apesar de serem vítimas, O índio não era bobo não, Ele recebia presentes, Perfumes e coisas diferentes Em troca do ouro, De vagar o colonizador Roubava o povo...
Por falta de instrução, O índio foi escravizado, Injustiçado, perseguido, Assassinado...
Muitas vidas se foram, Muitas lágrimas rolaram, Muitos sonhos jogados...
Num certo dia Aconteceu a Abolição que Pôs fim à escravidão.
Talvez, num erro De interpretação Eu tenha dito algo Errado, não houve Fim da escravidão, Houve o começo de Uma nova era onde Tornou-se crime a Escravidão, fato este Que não impede Senhores que, ainda Hoje, buscam maneiras De escravizar a população, É incrível como manipulam Nosso povo e agora querem Um país comunista, é à volta Da escravidão onde mulheres Sem condições de comprar O leite de seus filhos Terão que cair na prostituição.
E assim as leis mudaram, Tudo mudou, até mesmo O sonho do pescador Mudou...
Muitas famílias trabalharam E aqui conquistaram Seu pedacinho de chão...
Muitos anos se passaram, O trabalhador aqui ganhou Muitos direitos, bradava ele: “Oh, Pátria Minha, aqui nasci E aqui quero morrer!”
Em muitas regiões Era como o bang-bang As coisas se resolviam Era na base do tiroteio.
Não havia Direitos Humanos Era o mundo do cada um Por si, um por todos, cada Um que se proteja como pode, Mas, quem entrar na guerra, Entra sem saber se sairá vivo ou morto.
Muito se evoluiu, Nas ciências, nas artes, Criou-se uma tal de Constituição para Assegurar nossos Direitos, os Direitos Do Povo, este foi um Grande Feito.
O Estado ficou Então obrigado A proteger a nação, Mas, talvez seja este Um erro de interpretação, Ganha chá de cadeia E/ou multa quem Resolver protestar E/ou até mesmo um Pé na bunda pode-se Pensar em ganhar
E olha que vivemos Num país cuja Constituição Diz ser Democrático de Direito, Era um direito que Bradávamos no peito.
Na lei, protestar não é Proibido não, mas é Proibido falar verdades Que nunca se tem ouvido.
Num Certo dia, Um sujeito assina um Tal decreto dando Terras do povo para Os injustiçados índios, Mas, aí te pergunto: “O que eu tenho à ver Com a briga dos Portugueses Com esses tais índios?”
A mídia, toda comprada, nada Fez para a verdade mostrar e Agora pessoas estão perdendo Suas casas, o único lugar que Tinham para morar... estão Tirando-lhes tudo o que a vida Inteira levou para conquistar Porque prefeituras, para cumprir Tal decreto, dão autorização Para desconhecidos de sua Terra se apossar, esse é o Troco que se ganha Por se viver num país Cujas eleições mais Parece um jogo de bang-bang, Compra-se o voto com o Dinheiro do povo e, depois, Criam-se decretos para Assaltar o povo. É um Roubo amparado numa Tal lei que só serve Pra fu... com a vida do povo.
Fico me perguntando Cadê a tal da Constituição Por que lá fala que brasileiro Tem direito a ter moradia, Saúde e vida digna, de até Mesmo ter sua própria mansão, Mas como alegria de pobre Dura pouco, o povão é Um ser desgraçado, o (Des)governo deixa-nos Sofrendo às mínguas, não Passamos de pobres coitados Nas mãos de ladrões que Roubam, aos poucos, nossa Dignidade, nosso espírito, Nossa nação...
É isso que o povo ganha Ao colocar nosso país Nas mãos de ladrão, Ficamos chupando dedos Enquanto o sistema Vai-nos engolindo Até o caixão.
Fico me perguntando Cadê a tal da Constituição E dos Direitos Humanos, Ô minha filha, você sumiu!...
Constituição, Direitos Humanos, Este é o grito de Toda uma nação!...
Andréia Franco Aparecida de Goiânia-GO, 27/02/2015.
Resolvi escrever
hoje esse texto para que nossas mulheres estejam cientes e acordem para a força
que emana de dentro delas, de modo que podemos citar dois tipos de força
humana: a interior e a exterior.
Ideologicamente,
o homem é representado enquanto indivíduo detentor de uma força “máscula” que
surpreende até mesmo o mais leigo dos humanos, pois se constrói verdadeiros
monumentos, obras de arte, etc.. Ressaltemos também a participação da mulher
nessa sociedade que temos hoje, pois muitas delas deram suas vidas a
determinadas causas, seja no lar, no trabalho, na faculdade, etc. Portanto,
vale a pena dizer que um sexo não é melhor que o outro, mas que participam de
formas distintas dentro da sociedade.
Equiparando
as duas balanças, fica mais fácil compreender que: “- Frágil é quem pensa que
mulher é frágil!”, já que o discurso do dominador demonstra e reconhece certa “dependência”
da personagem feminina na sua vida, pois necessita tê-la sobre seu controle. Então,
“beijinho no ombro pra elas”, os recalcados que se cuidem, “mulher na direção,
tranquilidade constante”.
Vamos
entender que a fragilidade é uma qualidade inerente a qualquer ser humano, já
que todos nós, em determinados momentos de nossas vidas, nos tornamos frágeis,
não é à toa que sentimos dor, choramos, reclamamos, ficamos doentes, etc. Em
razão disso, deixemos de lado a noção de
que somente a mulher é frágil, porque quem diz isso é, de fato,porque acredita no seu potencial, mas que
entende que tal capacidade precisa ser “freada”, uma vez que o dominador
precisa fazer a sua vítima entender que, além de frágil, ela é incapaz de se
auto prover sozinha, pois ela precisa acreditar nisso, do contrário fugirá do
controle do dominador.
O que
mal nos apercebemos na simples frase: “mulher tem sexo frágil” é a necessidade
de dominação e controle do sexo oposto. Já dizia o ditado: “quem te perturba te
controla”, eis a razão de se criar leis que mais repreendem que protegem a mulher.
Vejamos bem os contos de fada onde a donzela indefesa precisa ser salva pelo
príncipe. Coitadinha da princesa, é “incapaz” de “ser alguém” sem o príncipe,
não conseguirá se salvar sem ele e, ao final, irá se casar com ele.
Narrativas
sutis, mas que não deixam de serem instrumentos de manipulação em massa, para
dizer que a mulher, enquanto ser indefeso e frágil, precisa viver sobre a “proteção”
do sexo oposto. Não vou me manifestar aqui contra ou a favor, pois a verdade é
que cada um de nós somos donos de nossa própria vida e responsável por nossas escolhas,
mas o fato é que acabamos por nos tornar “fruto” dessa manipulação em massa,
acreditando que o príncipe encantado existe, que a vida pode ser “um verdadeiro
paraíso”, que a caverna é o melhor lugar para se habitar, etc. Eis a ilusão que
tanto nos acompanha e paira em nossas mentes.
Com
isso, parte de nossa vida é “jogada” pela janela, pois dentro de uma “caverna”
você tem medo de ir ao encontro do desconhecido porque simplesmente disseram
pra você que o desconhecido é um universo perigoso, que você é frágil e
indefesa, precisa estar sobre a “proteção” do dominador. Assim, você ficará à
disposição do dominador, não terá vida própria, pois você acredita que depende
dele para se manter e que é incapaz de viver sozinha. Eis a ideologia, os
paradigmas que mais assaltam nossas vidas, pois o tempo passa, a vida passa, os
anos passam e, depois de muito servir a “interesses alheios”, percebe que o
tempo passou, que suas mãos já estão calejadas, que você virou descartável
porque simplesmente seus cabelos ficaram brancos e o gosto do manipulador mudou.
Isso faz você se sentir mais uma “mercadoria” que propriamente um ser humano.
Você não sabe onde “errou”, quando na verdade seu maior erro foi acreditar que
você nunca seria capaz de determinadas coisas (como viajar, estudar, trabalhar,
etc.), de sair da caverna que você criou em torno de si mesma.
As histórias
em quadrinhos geralmente contam as princesas usando sapatinhos de cristal, mas
não mostram que esses sapatinhos ficam velhos, que os príncipes ficam rabugentos
e as princesas também, que o sempre do: “felizes para sempre” sempre tem um fim.
Vida a gente só tem uma, oportunidades às vezes só uma, não desperdicem
determinadas oportunidades de suas vidas, pois as portas, assim como elas se
abrem, elas também se fecham, lágrimas um dia secam, pés no chão.
Se
no mundo não existem direitos iguais é porque as leis foram criadas para
beneficiar uns em detrimento de outros. Então mulheres, lutem porque conquista
se ganha com luta e persistência, mar de rosas só existe em jardins que, depois
de um longo trecho caminhado, as rosas ficam para trás, dando espaço para um
solo quente, áspero e rústico.
Deixo
aqui o meu abraço, meu carinho e eterna admiração a essas mulheres que tanto
nos ajudam a levantar esta nação.